quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Viagens de incentivo: acertando na escolha

Viagens de incentivo são uma das formas que empresas acharam para incentivar e premiar seus funcionários.

Tem empresa que decide fazer viagens em grupos, outras preferem dar prêmios individuais, enfim existe uma diversidade de projetos pelas empresas.

Certa vez durante uma visita preparatória da reunião de briefing, noto que no cantinho da mesa da gerente de eventos tinha o livro “1000 lugares para conhecer antes de morrer” da Patricia Shultz. Este é o livro de cabeceira de muita gente. É tão Cult que virou até serie no canal Discovery Travel and Living.

Durante a reunião a conversa divagou sobre destinos exóticos para viagens de incentivos. Segundo ela as pessoas já estavam enjoadas dos mesmos destinos todo ano. Queriam novidades. O problema segundo ela é que todas as agencias de viagem que ela consultou cobravam uma pequena fortuna para destinos exóticos ou produto vip citados no livro.

O desafio era conseguir algo dentro do desejo e expectativas dos funcionários e dentro do budget.

Usando minhas experiências anteriores mapeei, junto com ela, os diversos perfis dos funcionários. Conseguimos visualizar pelo menos 10 perfis com pequenas variações. Cada perfil necessitava de um produto específico.

Consegui mostrar para ela que não era porque um destino sendo exótico que ele iria agradar a todos. E também que as vezes misturar grupos diferentes cria constrangimentos e acaba com o clima festivo do pessoal. Os jovens da chamada geração Y consideram certos destinos consagrados como “coisa de velhos”!. Paris???? Veneza????? Prefiro Ibiza, Praga ou Budapeste. Disney?? Não sou mais adolescente, prefiro Vancouver. Salvador, Natal e Recife???? Quero ir pra San Andres, Bali ou Nova Zelândia. E assim eles vão redesenhando o novo perfil de viagens.

Aproveitei e comentei sobre pacotes novos como Korea e China, e Castelos como Ashford na Irlanda, para os viajantes top e Las Vegas para viagens de grupo, fugindo um pouco do circuito New York e Orlando. Para pacotes individuais, sugeri Resort incríveis em Punta Cana na Republica Dominicana e mostrei material de praticas esporticas na praia de Cabarete. Para fechar falei um pouco de cruzeiros para Bahamas e Jamaica.

Ela esqueceu um pouco o livro e comentou que ela poderia reescrever o mesmo com novos destinos para conhecer antes de morrer, atualizados e diferentes dos citados no livro e voltados para as novas gerações Y que estão chegando nas empresas. E pediu material de novos destinos para repaginar os conceitos dela sobre destinos imperdíveis.

E pediu para cotar Republica Dominicana para a próxima viagem de incentivo. Entrei para pegar briefing de cotação para Veneza e cruzeiro pelo Mediterrâneo e sai com pedido para o Caribe. E avisou que ia pensar sobre Korea e China assim que eu mandasse o material.

As oportunidades estão ai. Se quiser realmente motivar alguém é preciso criar um produto que atenda seus desejos e expectativas. E o que é desejável para alguns pode não ser para outros.

Vamos pensar “fora-da-caixa”, abrir a mente para novos destinos e novos produtos.

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